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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Gerenciar


Gerenciar pessoas não é fácil, nunca foi e nunca será. Essa é uma frase que ando dizendo com frequência ultimamente. Você tem que lidar com todo o tipo de pressão, isso já é esperado em qualquer cargo de chefia. Temos que lidar com as metas estabelecidas e que devem ser cumpridas, caso contrário, o dia seguinte pode não acontecer para você na empresa. Lidamos também com os clientes que acreditam piamente naquele velho ditado de que eles sempre têm razão, mesmo muitas vezes não tendo, mas enfim, estamos ali por eles. Lidamos com os concorrentes, que a cada dia estão mais fortes e inescrupulosos na acirrada guerra por um cliente. Às vezes até sinto compaixão por esse cliente. Somado a tudo isso, ainda temos que lidar com a nossa equipe. E acredite, não – é – fácil.
A equipe, na minha opinião, é um caldeirão em ebulição prestes a entornar o caldo, ou melhor ainda, uma panela de pressão fazendo aquele barulhinho insuportável lembrando que está prestes a explodir. E às vezes explode e o estrago é grande. Mas essa panela (equipe) é ainda mais perigosa, pois o que está nela são pessoas e seus mimos, tristezas, frustrações, ódios, desejos, vaidades, paixões e todo o tipo de sentimento e quase todos a flor da pele.
O segredo, creio eu, é manter o caldo fervendo sem, no entanto, entorna-lo. Embora algumas vezes bate aquela vontade de aumentar o fogo e deixar ferver. Só pra ver o que acontece. Pura química.
Eu queria ser um maestro, que com sua baqueta consegue a harmonia total entre seus músicos e por alguns momentos fazer com que se esqueçam de seus problemas e concentrem-se apenas na regência, nas notas musicais e na música.
Gerenciar é isso: regência, músicos e instrumentos focados na melodia. É simples e fácil, basta estarem todos compromissados.
Um dia, quem sabe, eu chego lá.

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